Oficina – Multimídia VJ
Dias: 16 e 17 de abril das 15:00 ás 18:00 horas
Dias: 16 e 17 de abril das 15:00 ás 18:00 horas
Oficina voltada a preparação e realização de material para VJ, abordando conceitos do traço abstrato, da massa descritiva e da interrelação máquina/humana.
Requisitos e inscrição
A inscrição é gratuita mas, os interessados em participar da oficina, devem encaminhar alguma fotografia ou vídeo com duração máxima de 10 segundos até 15/04 para opioptico@gmail.com.
Esse material será remixado pelo opiopticA e utilizado como base para a primeira parte dos trabalhos.
Programação:
Sábado – 16/04 (do individual para coletivo)
1ºParte
- Análise, discussão e mostra dos vídeos remixados pelo opiopticA, sobre os trabalhos recebidos
- Conceito, técnicas e softwares de VJ
2º Parte
- Práticas de edição e pós-produção sobre os trabalhos enviados
- Manipulação de efeitos, sobreposições e mixagem em tempo real
Atividade extra:
- Prática em uma danceteria da cidade.
Domingo – 17/04 (do coletivo para as Jam Sessions)
Domingo – 17/04 (do coletivo para as Jam Sessions)
1º Parte
- Novas práticas de edição e remixagem sobre um tema proposto
2º Parte
- Produção e montagem dos sets
Atividade Extra
Projeções em jam sessions em algum ponto da cidade
Fontes de referência
Para a segunda parte da oficina, sugerimos assistir estes filmes:
O Homem com a Câmera na mão (1929) de Dziga Vertov
O filme de Dziga Vertov é considerado um dos filmes mais inovadores e influentes da era do cinema mudo.
Surpreendentemente moderno, este filme utiliza um estilo inovador de edição rápida e incorpora inúmeros outros efeitos cinematográficos para criar uma obra de incrível poder e energia.
Pioneiro do cinema, Dziga Vertov utiliza todas as técnicas cinematográficas disponíveis em sua época - fusões, tela dividida, câmera lenta e frames congelados.
http://www.archive.org/details/ChelovekskinoapparatomManWithAMovieCamera
Entr'acte (1924) de René Clair
(...) Produzido para passar entre o primeiro e segundo atos de um balé dadaísta feito por Francis Picabia. O roteiro do filme é de Francis Picabia, e teve a participação da maioria dos dadaístas famosos, Duchamp, Man Ray, o próprio Picabia como a bailarina barbuda... É interessante notar como foram inventivos numa época em que a edição tinha que ser feita na base do cortar e colar. O filme possui um ritmo alucinado, acompanhado pela música de Erick Satie. É uma junção de gags, filmes de Georges Méliès (Viagem à lua) e filmes de perseguição, já famosos na época. Uma obra-prima non-sense. (...)
texto de "Um espetáculo non-sense" por Renato Batata
http://elbatata.wordpress.com/2008/05/03/um-espetaculo-non-sense/
e mais um texto interessante:
http://setimaarte-7.blogspot.com/2010/05/entreato-rene-clair.html
(...) “The Tulse Luper Suitcases” é o resultado de toda uma carreira voltada para o renascimento do cinema, cuja morte Peter Greenaway prega há anos. É uma proposta radical não só em sua linguagem, mas principalmente em sua estrutura. A obra em si mesma é uma rede, onde os limites não estão claramente definidos e de repente nos vemos em seu interior, participando juntamente com os pesquisadores do filme, da construção da vida do protagonista. (...)